segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Importância da Geografia

Importância da Geografia

Ela pode nos ser útil na leitura, no entendimento desse mundo que nos rodeia, e somos cobrados a participar das soluções de seus inúmeros problemas, buscando soluções para os problemas do nosso ambiente doméstico, para nossa cidade , região , país e o mundo. Afinal estamos sempre desejando um mundo melhor.

O campo de preocupações da Geografia é o espaço da sociedade humana, onde vivem homens e mulheres e, ao mesmo tempo, produzem modificações neste espaço, que esta em permanente (re) construção.

Indústrias, cidades, agricultura, rios, solos, climas, populações e muitos outros elementos constituem o espaço geográfico, isto é, o meio ou a realidade material onde a humanidade vive.

Tudo neste espaço depende da natureza e do ser humano. A natureza é a fonte primeira de todo o mundo real. A água, a madeira, o petróleo, o ferro, o cimento, e todas as outras coisas existentes, nada mais são do que aspectos da natureza. Mas a ação do homem, reelabora, transforma os elementos naturais e o meio ambiente ao fabricar os plásticos a partir do petróleo, ao represar rios e construir usinas hidrelétricas, ao aterrar mangues edificar cidades, ao inventar meios de transportes e comunicações para encurtar as distâncias. Assim, o espaço geográfico, não é apenas o local de morada da sociedade humana, mas principalmente por uma realidade que a cada momento é transformada pela ação do homem.

Geografia uma ciência que nos permite ser um agente de transformação da sociedade a partir da compreensão da realidade em que vivemos.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Breve Histórico da Industrialização Brasileira

Breve histórico da Industrialização Brasileira
Cafeicultura - permitiu um acúmulo de capitais, mais tarde aplicado em atividades diversificadas, no setor bancário e industrial;
As Guerras Mundiais - procura se desenvolver aqui no Brasil uma industrialização para substituição dos produtos importados e atender o mercado consumidor interno;
Governo de Getúlio Vargas - Impulsiona-se a indústria de base com a criação da CSN (Companhia Siderurgia Nacional), em 1946 e da PETROBRAS em 1953;
Governo de JK - ampliam-se os investimentos na infra-estrutura necessária para o desenvolvimento da indústria, criam-se estímulos para a atração dos investimentos estrangeiros tanto no setor pesado como na indústria de bens de consumo duráveis (automobilística).
Governos militares - Amplia-se a diversificação da indústria no Brasil; Política de incentivos às exportações; Continua a atração do capital estrangeiro; Evolução dos setores aeronáutico, bélico, nuclear e espacial; Política salarial adotada é prejudicial aos trabalhadores; Aumenta a concentração de renda;
Redemocratização e década de 1990 - Políticas econômicas neoliberais; Elevam-se as importações; Desenvolvimento de uma política de privatização de empresas estatais; Necessidade de se investir mais em industrias nacionais.

História do Paraná

O Brasil ainda não sabe geografia, anotava o ex-governador do Paraná Bento Munhoz da Rocha Netto, em meados do século 20. Ou se conhece profundamente a terra - em contornos, tipos de solo, acidentes, altitudes, climas - ou cai por terra o "em nela se plantando, tudo dá", com que Pero Vaz de Caminha tentou impressionar o rei de Portugal, em 1500.
Seja qual for o estágio civilizatório, a equação que se apresenta a todo governante é sempre a mesma: espaço territorial x assentamentos humanos.
O sucesso do produto é diretamente proporcional ao índice de qualidade de vida das pessoas que habitam o território.
É assim que se tem pensado o Paraná nos últimos anos. O planejamento é a ferramenta para executar as interferências necessárias à vida melhor.
O mapa do Paraná contemporâneo tem formato horizontal. Ao Norte está São Paulo, a Leste o Oceano Atlântico, ao Sul Santa Catarina e a Oeste estão o Mato Grosso e o Paraguai, pela fronteira líquida do rio Paraná cujas águas se encontram, a Sudoeste, com as do rio Iguaçu, que se estende demarcando a Argentina e o Uruguai.
Tupi é a origem de Paraná, que quer dizer "rio" na linguagem dos ameríndios ocupantes do quadrilátero fluvial Paraná-Paranapanema-Tibagi-Iguaçu. O primeiro europeu a percorrer a região teria sido o bandeirante Aleixo Garcia. Mas a posse simbólica do rio Paraná para a Espanha se deu com Alvar Nuñez Cabeza de Vaca, no roteiro entre Santa Catarina e Assunção, no Paraguai, em 1541.
Em 1554 nasceu a vila de Ontiveros, primeira povoação européia (espanhola) no hoje território paranaense, às margens do rio Paraná, perto da foz do rio Ivaí. Dois anos depois o povoamento, transferido para perto da foz do rio Piquiri, receberia o nome de Ciudad Real de Guairá, que, junto com Vila Rica do Espírito Santo - nas margens do Ivaí - formou a Província de Vera ou do Guairá. A tentativa espanhola de escravizar os índios provocou levantes e a pacificação foi confiada aos padres Jesuítas, que adotaram o sistema de reduções.
O primeiro proprietário português de terras paranaenses foi o bandeirante Diogo de Unhate, que em 1614 requereu e obteve uma sesmaria na região de Paranaguá, entre os rios Ararapira e Superagüi. Secundou-o, em 1617, a bandeira de Antônio Pedroso, da qual fazia parte o jovem Gabriel de Lara, filho de espanhol, interessado em faiscar ouro. Com a família espanhola pioneira Peneda, Lara fundou uma povoação na ilha de Cotinga, que depois transferiu para a margem esquerda do Taquaré (hoje Itiberê). O pelourinho foi erguido em 6 de janeiro de 1646 e a criação da Câmara e das Justiças aconteceu com a eleição de 29 de junho de 1648.
De Guaíra e Paranaguá ao conjunto de 399 municípios do Paraná atual, o "rio" seguiu seu curso pelo leito imemorial, criando fronteiras líquidas, encontrando-se com a "água grande" do Iguaçu e se cruzando ou correndo paralelo ao Paranapanema, ao Ivaí, ao Piquiri, a tantas e tantas águas que banham o território e lhe dão vida. As Sete Quedas de Guaíra repousam sob o imenso lago de Itaipu, formado pelo reservatório da maior usina hidrelétrica do mundo. Lindeiros ao mar fluvial e até a Foz do Iguaçu - onde a água se despenca nas cataratas, uma das mais belas paisagens naturais do mundo - estão 1,3 mil quilômetros distribuídos entre 15 municípios, formando a Costa Oeste do Paraná.
É o Estado moderno, cuja capital, Curitiba, seguiu-se a Paranaguá, ganhando importância à medida que avançavam os tropeiros desde o século 17, conduzindo gado entre Viamão (RS) e a Feira de Sorocaba (SP). As longas invernadas nos "campos de Curitiba" - os Campos Gerais - acabavam conduzindo os proprietários de fazendas para transações comerciais na hoje capital do Paraná, geopoliticamente bem situada. O século 19, marcado em sua segunda metade pela imigração européia em massa, ajudou a moldar o Paraná de hoje, acrescentando tradições européias, especialmente germânicas, eslavas e italianas, aos costumes ibéricos dos primeiros colonizadores.
Se o século 19 foi extrativista - não mais de ouro e minerais, como no início da colonização, mas de erva-mate e madeira - também trouxe a vastíssima contribuição européia, principalmente a classe média capaz de poupar e de investir. E a necessidade de caminhos mais permanentes que as picadas do início, para escoamento da produção agrícola e integração entre Interior e Litoral. A Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba foi um marco da engenharia nacional, executado em grande parte pela força e a coragem do braço imigrante.
Este século 20, das maiores transformações a que a humanidade já assistiu, foi marcado no Paraná pela opulência das moradas e do viver dos "barões da erva-mate", donos de engenhos; pela madeira farta que atraiu os ingleses e povoou os vazios das florestas derrubadas. O Paraná deste século assistiu à chegada dos imigrantes não-europeus, como os japoneses da segunda década, a povoar o Norte e a inserir culturas e técnicas agrícolas até então desconhecidas; dos aventureiros, muitos deles brasileiros de outras regiões - muitos mineiros, por exemplo - que fizeram o Norte Novo à sombra da monocultura dos cafezais; da terra roxa devastada por queimadas do sol inclemente no início dos anos 1960 e do apodrecimento das raízes dos cafeeiros, na geada negra de 1975; da soja e do trigo alargando fronteiras agrícolas, ganhando o Oeste e o Sudoeste, construindo um modelo exportador mas também substituindo por máquinas os humanos braços das lavouras.
Um Paraná contemporâneo que não podia mais atrasar a implantação de seu parque industrial. O Estado das usinas hidrelétricas, a iluminar os rincões distantes do próprio território e a fornecer energia para boa parte do Brasil. O Paraná da indústria alcooleira, do xisto, do carvão. Uma terra paisagem onde o retrato é dinâmico, muda todo dia porque é feito de gente de toda origem, de todo talento.
Este Paraná "rio", mar, praia, lago, cachoeira, catarata, montanha, planalto, campo, ilha... este território é o cenário que aparece sob o papel vegetal, com uma geografia puxada pela história e um futuro reescrito a cada dia.
Entre o olfato apuradíssimo, o chá de mate e o chimarrão quente, o costume do banho diário e a rede para descansar - elementos herdados dos índios - e a oportunidade vista na indústria que se instala, agregando valor aos produtos do trabalho, a água do rio correu por quase cinco séculos.
Um tempo moldado pela ciência e pela paciência, nas tramas que juntam o homem e o território, em harmonia. Harmonia retratada no morador da ilha que vê televisão e toma banho quente, sonho realizado com a chegada da energia solar.
Energia solar que ilumina também as salas de aula à noite, permitindo aos ilhéus aprender a ler e escrever e conhecer um mundo bem maior que terrinha cercada de água por todos os lados.
Harmonia que chega a todas as comunidades com a rede de esgoto e a água encanada. Ou com as crianças que trocaram a rua pelos bancos da escola. No campo, o agricultor comemora "a casa para morar e a terra pra plantar". Na cidade, o trabalhador comemora a casa própria que tem a cara dele. É gente feliz, que faz o retrato do Paraná paisagem.
Felicidade estampada na carteira assinada e no sorriso dos pais que, graças às UTI neonatais, embalam seus bebês que nasceram em situação de risco mas cresceram saudáveis.
Gente que é símbolo do Paraná moderno, que prepara a infra-estrutura do futuro investindo na sua gente. Um Paraná que tem governo, sim senhor, para garantir a vida e a saúde, o acesso à creche, à educação, à casa para morar e ao terreno para plantar, à água limpa que sai da torneira e ao esgoto canalizado e tratado, à luz elétrica ou solar, à baía limpa e à comprovação diária de que é possível aliar desenvolvimento com preservação.
Este Paraná existe porque conhece sua geografia. A história é a maior prova.
História, Povoamento e Colonização
A história do Paraná e do povo paranaense pode ser contada através dos vários ciclos pelos quais passou: ouro, madeira, erva-mate e café.
Inicialmente as terras paranaenses pertenciam à Capitania de São Vicente; eram percorridas esporadicamente, durante o século XVI, por europeus exploradores da madeira de lei existente na região. A partir do século XVII teve início a colonização, sendo fundada a Vila de Paranaguá em 1660.
Colonos e jesuítas espanhóis povoaram Paranaguá e Curitiba nos primeiros tempos. Com a descoberta de ouro, portugueses foram atraídos para a localidade, tanto no litoral como no interior. A posterior descoberta de ouro nas Minas Gerais amenizou a exploração paranaense.
A passagem de tropas (gado e cavalos) vindos de Viamão para Sorocaba propriciaram o tropeirismo no Estado. Paradas feitas durante o percurso para pouso originavam novos povoamentos que, com o passar dos tempos tornaram-se cidades (Rio Negro, Campo do Tenente, Lapa, Porto Amazonas, Palmeira, Ponta Grossa, Castro, Piraí do Sul, Jaguariaíva e Sengés).
Separada de São Paulo em 1853, criou-se a Província do Paraná com o estabelecimento de aproximadamente 40 núcleos coloniais, núcleos estes originados por imigrantes italianos, alemães, poloneses, franceses, ingleses e suíços que, dedicaram-se as culturas de erva-mate, café e exploração de madeira impulsionando a economia local na época.
Paraná em guarani quer dizer "rio caudaloso". As primeiras movimentações de colonizadores no estado do Paraná tiveram início no século XVI, quando diversas expedições estrangeiras percorreram a região à procura de madeira de lei. No século XVII, portugueses e paulistas começaram a ocupar a região, a partir da descoberta de ouro e à procura de índios para o trabalho escravo. A mineração, no entanto, foi legada a segundo plano pelos colonizadores, que se dirigiram em maior número às terras de Minas Gerais. Até o século XVIII, existiam apenas duas vilas na região: Curitiba e Paranaguá. Esse processo retardou a ocupação definitiva da área, que pertenceu à província de São Paulo até meados do século XIX, com sua economia baseada na pecuária.
A história oficial do Paraná começa em 29 de agosto de 1853 com a lei assinada pelo Imperador Dom Pedro II, que desmembrou a região da Província de São Paulo. Logo após de conquistada sua autonomia, teve início um programa oficial de imigração européia para a região, principalmente de poloneses, alemães e italianos que vieram em busca de riquezas. O progresso, elevação de nível econômico, cultural e social do povo do Paraná foram os principais motivos para a transformação da região em província.
Em 1880 houve a abertura de estradas e rodovias, o que acelerou a ocupação. Daí em diante aconteceu o grande fluxo de migrantes mineiros e de outros estados pelo baixo valor das terras e sua grande fertilidade. O Paraná, se torna Estado em 1889.
No século XX a história do Paraná foi marcada pela opulência das moradas e do viver dos "barões da erva-mate", donos de engenhos. A madeira farta atraía os ingleses, que povoaram os vazios das florestas derrubadas. Neste mesmo século chegaram os imigrantes não-europeus, como os japoneses na segunda década. O Paraná viveu o ciclo do ouro, da madeira, da erva-mate e do café, até finalmente diversificar sua economia.
O Estado é conhecido como o maior e mais ativo celeiro do País. Seu parque industrial não pára de crescer e diversificar-se. O aproveitamento do extraordinário potencial energético de uma privilegiada bacia hidrográfica, formada principalmente pelos rios Paraná e Iguaçu, é um dos responsáveis por este grande crescimento. Os últimos anos foram marcados por grandes transformações e pela sua consolidação como um dos mais importantes estados brasileiros, ocupando o seu lugar em importância econômica.
A capital, Curitiba, foi fundada em 1693, como Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais. Curitiba se tornou a capital do Estado em 1853. A ocupação do seu território foi lenta até 1870, quando foi iniciado o processo de colonização por imigrantes europeus. Os imigrantes se estabeleceram nos arredores da cidade, se dedicando a atividades agrícolas e artesanais. Além desses grupos majoritários, também vieram para a região imigrantes japoneses, franceses, ingleses e suíços. A cidade de Curitiba tem sido modelo de planejamento urbano e qualidade de vida para seus habitantes.

Geografia do Paraná - Aspectos Físicos - Relevo - Rios - Clima

RELEVO: caracteriza-se pela freqüência de terrenos de baixada no litoral, onde predominam as planícies de aluvião, e a existência de planaltos e serras de formações rochosas cristalinas, como a serra do Mar;Seu relevo é dos mais expressivos: 52% do território ficam acima dos 600m e apenas 3% abaixo dos 300m;


RIOS PRINCIPAIS: Paraná, Iguaçu, Ivaí, Tibagi, Paranapanema, Itararé e Piquiri;
O complexo hidrográfico do estado do Paraná apresenta grande potencial energético. A bacia hidrográfica do rio Paraná ocupa 183.800 km2 no estado e seus principais rios incluem o Paraná, o Iguaçu, o Ivaí, o Tibagi e o Piquiri. Somente a bacia do rio Iguaçu, que nasce próximo a Curitiba, capital do estado, e deságua no rio Paraná, na fronteira com o Paraguai, tem potencial hidrelétrico para 11,3 mil megawatts de energia elétrica. A bacia do Atlântico Sul banha 15.909,1 km2 na porção nordeste do estado. Entre seus principais rios encontram-se o Itararé e o Capivari. O estado do Paraná consome internamente apenas 20 % da energia elétrica total produzida em seu território, que representa 25 % da produção no país;

CLIMA: Como resultado das diferentes formações topográficas e características geológicas, o clima no estado do Paraná apresenta três tipos distintos, todos correspondentes a clima úmido, apresentando-se mais ameno na região norte e temperado no sul, onde os invernos podem ser rigorosos. O tipo que corresponde à maior área é o CFA, que se caracteriza por ser subtropical úmido, mesotérmico, com verão quente, sem estação seca de inverno definida e geadas menos freqüentes. O tipo CFB é subtropical úmido, mesotérmico, com verões frescos e geadas severas e freqüentes. Finalmente, o tipo AF caracteriza-se pelo clima tropical chuvoso, sem estação seca e isento de geadas;

Tigres Asiáticos e Novos Tigres

A expressão Tigres Asiáticos é usada para se referir ao bloco econômico formado por Hong Kong, Cingapura, Coréia do Sul e Taiwan (Formosa). A denominação de "tigre" é dada em referência à agressividade destas economias, que na década de 60 eram relativamente pobres e possuíam certos indicadores sociais semelhantes aos de países africanos. A partir da década de 80, o perfil econômico dos Tigres Asiáticos começou a mudar significativamente; desta forma, passaram a apresentar grandes taxas de crescimento e uma rápida industrialização.

Nesse período, adotaram uma série de medidas que foram responsáveis por proporcionar esse desenvolvimento econômico. Em síntese, podemos dizer que as mesmas tiveram como foco, o mercado externo. Os Tigres Asiáticos passaram a produzir toda espécie de produtos para as nações desenvolvidas, assumindo um caráter totalmente exportador. Além disso, em virtude da sua grande oferta de mão-de-obra barata, aliada ao fator da preocupação das potências mundiais em relação à bipolaridade no contexto da Guerra Fria, atraíram uma enorme quantidade de investimentos externos.

Os Tigres Asiáticos apresentaram notório crescimento em virtude da realização de uma eficiente reforma agrária, a qual foi capaz de promover o direito de propriedade e a igualdade entre os trabalhadores rurais, além de oferecer subsídios à agricultura. Para corresponder aos interesses dos investidores externos, procuraram investir pesado em seus sistemas educacionais, uma vez que era necessário qualificar sua mão-de-obra. Outro elemento que reflete bem as suas posturas exclusivamente exportadoras é a inibição do consumo interno por meio de altas tarifas governamentais.

As críticas em relação à esses modelos se concentram justamente no caráter exportador adotado, uma vez que isso faz com que tais economias se tornem extremamente dependentes da saúde econômica dos países compradores dos produtos exportados.

O termo Tigres Asiáticos é oriundo dos altos índices de crescimento no setor industrial ocorridos em alguns países asiáticos como Hong Kong, Cingapura, Coréia do Sul e Taiwan, tal ascensão se desenvolveu entre os anos de 1960 e 1990.

O elevado crescimento apresentado por esses países é proveniente principalmente da abundante quantidade de mão-de-obra disponível no mercado, como a procura por trabalho é grande a desvalorização dos salários praticados é evidente, ou seja, lei da oferta e da procura, quando a oferta está grande o preço tende a cair. Esse fato é acompanhado por leis trabalhistas frágeis e pouco atuantes, outros fatores que contribuíram para o elevado crescimento foram os incentivos tributários e os baixos custos para a instalação de empresas oriundas de capitais externos.

Os Tigres Asiáticos produzem em grande escala produtos eletrônicos e de informática que são distribuídos para o mundo todo. Diante desse fato, basta observar a origem de muitos aparelhos eletrônicos que fazem parte de nossas vidas, como mp3, celulares, brinquedos e muitos outros que quase sempre são dos países que integram o grupo em questão.

Atualmente fazem parte dos Tigres Asiáticos oito países, sendo que Cingapura, Indonésia, Malaísia, Tailândia e Vietnã estão localizados no sudeste asiático. E no extremo oriente se encontram Coréia do Sul, Hong Kong e Taiwan.

No início, eram considerados integrantes dos Tigres Asiáticos somente quatro países, que foram citados anteriormente, posteriormente ingressaram os chamados "Novos Tigres" que são Indonésia, Malaísia, Tailândia e Vietnã.

Os principais investidores externos nos países que integram os Tigres Asiáticos são especialmente os japoneses, transnacionais norte-americanas, além da Coréia do Sul e Taiwan.

O intenso crescimento ocorrido ao longo de praticamente três décadas levou as exportações nos anos 90 a atingir números elevados, como o crescimento em 202% do Produto Nacional Bruto (PNB), em Cingapura, e em Hong Kong 132%.

Para alcançar resultados tão significativos foi necessário um conjunto de medidas e um profundo planejamento, além de outros fatores não menos importantes como:

• Abertura da economia para o capital externo, como o norte-americano e o japonês, e com isso se afirmarem como nações capitalistas evitando aproximação de idéias e influências socialistas.

• Lucratividade sobre a força de trabalho, pois devido às leis trabalhistas frágeis, os salários são, em grande maioria, baixos, as férias são reduzidas, elevada carga horária de trabalho e sistema previdenciário desfortalecido.

• Relativo equilíbrio na distribuição da renda.

Industrialização dos Estados Unidos - Resumo

Pode ser vista como a mais importante e influente do mundo em tempos atuais;
Os principais produtos fabricados nos Estados Unidos são computadores e softwares, produtos eletrônicos, equipamentos de transporte (aviões, veículos motorizados, trens e navios), produtos químicos (fertilizantes, remédios), alimentos, maquinário industrial, produtos de metal, produtos de plástico, siderugia, material impresso, petróleo e derivados e móveis.
Detroit é a capital da indústria automobilística dos Estados Unidos;
A região central dos Estados Unidos é uma grande produtora de ferro e aço, veículos motorizados e maquinário industrial;
A indústria siderúrgica americana é a maior do mundo - está sediada primariamente em Pittsburgh e em Cincinnati.
Na Califórnia, localiza-se o famoso Vale do Silício, onde são desenvolvidas e produzidas computadores e softwares em geral.
Outro grande pólo da indústria de alta tecnologia é Pittsburgh, um dos principais pólos da indústria robótica e de biotecnologia do mundo.
Atlanta, Dallas, Seattle e Witchita são grandes centros da indústria aeroespacial. A maioria das fábricas da Boeing - a maior empresa fabricadora de aviões em geral do mundo - localizam-se em Seattle.

União Européia

É o mais completo bloco econômico que existe, pois corresponde a uma União Econômica e Monetária. a)Histórico da União Européia: Em 1950 foi elaborado o Plano Schuman com objetivo de criar um mercado comum, no primeiro momento o plano se limitou à homogeneização da produção de aço e carvão na Alemanha e França, com possibilidades de abranger, dentro desse processo, outros países do continente europeu. Para instaurar a união na produção da indústria de base na Europa, no ano de 1951, foi criada a CECA (Comunidade Européia do Carvão e do Aço), essa instituição foi proveniente do Tratado de Paris, os países que faziam parte eram Alemanha, França, Itália, Bélgica, Holanda e Luxemburgo. O sucesso concreto do Benelux e da CECA deu origem ao Mercado Comum Europeu chamado também de Comunidade Econômica Européia, por meio do Tratado de Roma em 1957, nesse período ingressou França, Alemanha e Itália para estabelecer uma flexibilidade na livre circulação de mercadorias entre membros. Outro motivo da criação era o anseio de superar a hegemonia norte-americana e soviética, que representava as maiores potências da época. Mais tarde, em 1991, foi assinado o Tratado de Maastricht, no entanto, só teve início realmente em 1993, agora com um novo nome: União Européia (UE). Dessa forma os países que compõe o bloco econômico são: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Holanda, França, Itália, Reino Unido, Irlanda, Luxemburgo, Espanha, Grécia, Portugal, Suécia e Finlândia. A efetivação da UE estabeleceu também a circulação de uma moeda única nos países que compõe o bloco que entrou em vigor em 1o de janeiro de 2002, além da implantação de taxas de juros e carga tributária comum a todos integrantes. Nem todos os participantes do bloco aceitaram substituir suas moedas nacionais pelo Euro, como Reino Unido, Suécia e Dinamarca. O processo para conceber uma moeda única no bloco, foi impulsionado pela criação do Banco Central Europeu com a intenção de coibir a inflação e administrar a área econômica dos países membros. Na UE existem organismos supranacionais que desenvolvem medidas em diferentes seguimentos entre eles meio-ambiente, desenvolvimento industrial, infra-estrutura, transporte e telecomunicação. Além da liberdade na circulação de mercadorias, bens, serviços, capitais e pessoas. A uniformidade das taxas de juros, tributos e circulação de mercadorias facilitaram o crescimento econômico desse importante bloco. Para que um país seja aceito na UE é preciso que atinja os pré-requisitos estabelecidos pelo bloco no campo político, econômico e social. A partir de dezembro de 1999 ficou definido que outras nações Européias iriam integrar o bloco passando a ser composto por 27 países, mas os novos integrantes serão efetivados, caso seja aceitos a partir de 2003, são eles: Turquia, Polônia, Hungria, Chipre, República Tcheca, Eslovênia.

Blocos Econômicos - Conceito

São associações entre países que estabelecem relações econômicas privilegiadas entre si.

Os blocos podem ter níveis de integração - formação:

a) Zona ou Área de Livre Comércio - redução de eliminação de tarifas alfandegárias que incidem sobre troca dentro do bloco;
b) União Aduaneira - É uma área de livre comércio acrescida de uma tarifa externa comum; Regulamenta o comércio dos países membros com nações externas ao bloco.
c) Mercado Comum - É uma união aduaneira com livre circulação de pessoas, serviços, capitais;
d) União Econômica e Monetária - Mais completa etapa de um bloco econômico;